O clássico da literatura inglesa “Alice no País das Maravilhas” ganha uma releitura inédita e impactante no musical “Alice de Cor e Salteado”, que estreia em São Paulo no dia 7 de junho, no Teatro Estúdio, com temporada até 4 de agosto de 2025. Ambientado em meio à guerra, o espetáculo é uma adaptação brasileira da obra “Alice by Heart”, originalmente encenada em Londres e no circuito Off-Broadway, em Nova York.

Com idealização de Gabi Camisotti e Diego Montez, e direção geral de Gustavo Barchilon, a montagem conta com versão brasileira de Rafael Oliveira, direção musical de Gui Leal e coreografias de Ciça Simões. A produção é assinada pelas companhias Barho e Moca.

Na trama, Alice Spencer, vivida por Gabi Camisotti, encontra refúgio em seu livro antigo de “Alice no País das Maravilhas” enquanto se esconde em um bunker com o amigo de infância Alfred, interpretado por Diego Montez, que está gravemente doente. Diante dos horrores da guerra e após um bombardeio, a jovem mergulha num universo de fantasia — onde os personagens clássicos surgem como reflexos dos soldados, enfermeiros e pacientes do abrigo —, embarcando numa jornada de autodescoberta e amadurecimento.

Com estética melancólica e intimista, “Alice de Cor e Salteado” combina o clima sombrio da guerra com elementos fantásticos do País das Maravilhas, utilizando cenografia e figurinos de inspiração expressionista e surrealista. Encenado em formato de teatro arena, o espetáculo promove uma experiência mais imersiva, contando com a colaboração direta dos criadores da obra original. O elenco reúne nomes como Yasmin Gomlevsky, Valéria Barcellos, Renan Mattos, Bruna Pazinato e outros, que interpretam personagens clássicos sob novas roupagens. Com trilha sonora de Duncan Sheik e letras de Steven Sater, interpretadas ao vivo, a montagem mergulha no universo emocional da protagonista, refletindo temas como resiliência, luto, imaginação e amadurecimento, indo além das adaptações convencionais do clássico de Lewis Carroll.

Foto: Priscila Prade