5 estreias literárias para reviver
Como já diria o ditado: relembrar é viver! E hoje queremos reviver algumas das melhores estreias literárias dos últimos tempos
Acompanhar todos os lançamentos literários pode ser complicado, e às vezes a gente só quer um livrinho conforto para relaxar a cabeça. E foi pensando nisso que elaboramos uma lista de queridinhos.
Mas não são quaisquer queridinhos. São aqueles que mereceram os hypes que tiveram e que foram responsáveis por lançar ao mundo alguns dos nossos autores preferidos.
E se teve uma coisa que os últimos anos nos deram, essa coisa foi bons autores e autoras. Então, vamos dar uma olhadinha nos livros que achamos que precisamos revisitar…
BECKY ALBERTALLI

Quem lembra do surto coletivo que foi “Com amor, Simon”? A gente lembra! Não só o filme, mas o livro ter voltado às prateleiras na época foi um quentinho no coração.
Apesar de já ter lançado vários livros desde sua estreia, “Com amor, Simon” segue sendo um grande queridinho de estreia. Sem ele, como conheceríamos Becky Albertalli?
Originalmente, a obra se chamava “Simon vs. a Agenda Homo Sapiens”, mas a simplificação do título surgiu com a adaptação para o cinema. E a verdade é que, independente do nome, nós amamos a história até hoje.
O romance conta a história de como Simon se apaixonou no colégio e de como foi da forma mais romântica possível para o século XXI… Os e-mails trocados entre ele e o seu crush secreto nos faz suspirar até hoje. E o beijo deles também, porque já virou um clássico!
SALLY ROONEY

O lançamento de “Intermezzo” no ano passado deu o que falar, mas a verdade é que Sally Rooney não sumiu dos holofotes desde sua estreia no mercado editorial com o romance “Conversas entre Amigos”.
Com o lançamento original em 2019 para nós aqui no Brasil, “Conversas entre Amigos” conta sobre dois casais de jovens artistas que estão descobrindo a vida adulta, apesar de já serem um tipo de adultos. Literalmente dessa forma.
Abastecido de quotes que nos fazem, ora suspirar ora chorar, o livro gerou muita crise de ansiedade em marmanjo leitor. E há quem diga que podemos ler quantas vezes quisermos, sempre vamos precisar parar e respirar um pouco.
Querendo ou não, Sally Rooney vai ficar marcada como parte da voz de uma geração literária, e a gente nem reclama. A sua estreia mereceu o hype e ainda precisa de todo um carinho maternal.
JENNA EVANS WELCH

Apesar de ter vindo na Bienal há alguns anos e de ser um completo sucesso para os fãs de romance, Jenna Evans Welch começou sua carreira bem discreta aqui no Brasil.
O lançamento de “Amor & Gelato” já tinha feito sucesso considerável na gringa, mas demorou um pouco para virar um querido brasileiro. No entanto, quando fez sucesso, não esquecemos mais o seu nome.
Contando com sequências — “Amor & Sorte” e “Amor & Azeitonas” — o livro fala sobre busca de identidade, descobertas e paixões adolescentes. Uma gracinha!
Mas vale lembrar que só existem duas opções possíveis para a leitura da autora: ou se ama ou se odeia seus livros. São sempre opostos muito claros. Indicamos essa volta ao passado de Welch apenas para quem adora um romance clichê adolescente e quem quer descobrir a Itália como um lugar pouco turístico, mas muito romântico.
FERNANDA TORRES

Diretamente das praias cariocas, temos “Fim”, estreia de Fernanda Torres na literatura. E que estreia…
Enquanto conta sobre a vida de um grupo de amigos que envelheceu mal e que precisa lutar contra os próprios demônios, o livro foi de aposta tímida para sucesso absoluto.
O humor de Torres domina todas as páginas e podemos nos imaginar vivendo as mesmas situações, o que nos faz questionar como agiríamos diante delas. É o puro suco do caos brasileiro. E a gente ama!
A estreia fez o nome de Fernanda Torres sair um pouco dos palcos e alcançar públicos de bibliotecas, gente que adora romances nacionais e que deseja fofocar sobre a vida dos vizinhos. Afinal, quem não ama uma boa fofoca no café da tarde?
JOHN GREEN

E para não dizer que não tem homem na nossa listinha, que tal revisitar o ídolo literário teen de toda uma geração? John Green, afinal de contas, ainda continuar sendo um autor muito bom.
Apesar do sucesso estrondoso de “A culpa é das estrelas”, Green estreou como autor com o livro “Quem é você, Alasca?”, que conta sobre as experiências do próprio autor durante seu período no colégio interno.
Com uma história toda reimaginada dessa época, o livro nos presenteia com um romance adolescente um pouco trágico, mas o protagonismo de Alasca rouba a cena até do próprio protagonista. Ela é o que a internet de hoje chamaria de diva.
“Quem é você, Alasca?” brinca com a nostalgia juvenil, abraça as escolhas duvidosas e suaviza os absurdos de uma época que não volta mais. É gentil e poético, e sua tragédia pessoal encanta. Merece ser revivido!
E você, conhece algum outro livro de estreia que a gente esqueceu de mencionar? Conta que estamos com ansiedade pelas dicas!
Foto de capa — reprodução: Bookstacked
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