2023: o ano do terror para o universo musical do rock - Le Ferrarez
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2023: o ano do terror para o universo musical do rock

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Membros do Nirvana posam para a foto, foto de capa da matéria sobre as mortes do rock

Como 2023 se tornou um dos anos mais intensos para o rock, nacional ou internacional, é a pergunta que vamos te responder nessa matéria

Você pode até não saber, mas o ano 2023 é um terror de exatidão para os fãs de rock ao redor do mundo. Isso porque esse é um ano de muitos aniversários de mortes exatas no cenário do rock.

Pode parecer menos desesperador para a grande mídia, afinal roqueiros são arruaceiros e estão morrendo todos os dias. Mas a verdade é que a comunidade do rock é responsável por movimentar milhares de verdinhas ao redor de todo o mundo, e por uma consequência bizarra, este é o ano que completa bodas péssimas para os fãs de rock.

E seja você um fã de rock clássico, de grunge, de rock nacional ou hard rock, a verdade é que esse não é um ano fácil para lidar com o musical que amamos. E a gente decidiu homenagear essas figuras emblemáticas de um jeito perfeito: relembrando suas melhores criações ou adaptações.

Chorão (1970 – 2013)

Há exatos dez anos o Brasil se unia para chorar, e justamente em homenagem ao homem mais emotivo do rock nacional. Afinal, quer você saiba disso ou não, o Chorão não recebeu esse apelido à toa, e foi um dos artistas mais amados e respeitados no cenário musical nacional.

Responsável por incentivar o consumo das músicas do CPM 22 para quem quisesse ouvir, de temperamento quente e com um fim trágico, Chorão marcou a história do rock nacional direta e indiretamente. E mesmo que você só o conheça por suas brigas, a verdade é que o homem colecionava amizades leais, amores indestrutíveis (sem piadas com a música, a gente jura!) e histórias lindas de superação.

Champignon (1978 – 2013)

Tendo cometido suicídio poucos meses depois da perda do amigo íntimo e companheiro de banda, Chorão, o baixista Champignon também tem espaço na nossa lista.

Ele foi protagonista de algumas das encrencas públicas e privadas mais intensas do Chorão, saiu e depois voltou para a banda, mas sempre manteve uma relação de amor e respeito com todos ao redor. Especialmente com o próprio Chorão! Sua perda obviamente acaba com a gente da mesma forma, e aqui o deixamos registrado e amado.

Kurt Cobain (1967 – 1994)

Antecedendo o aniversário de 30 anos de morte de Kurt Cobain, 2023 também se registra como um ano que precede essa bodas trágica dos fãs de grunge. E também completa 30 anos da gravação do Acústico MTV do Nirvana.

Não poderia ser mais trágico e desesperador do que isso, afinal, a morte de Kurt Cobain ficou conhecida como o dia que a música parou. O príncipe do grunge faz tanta falta, que ainda hoje sua figura no rock mundial é lembrada por milhares de razões. E não por ter tornado ele parte do Clube dos 27.

Taylor Hawkins (1972 – 2022)

Se o aniversário de 30 anos do Acústico MTV do Nirvana, antecedendo o aniversário de 30 anos de falecimento do Kurt, 2023 também completa um ano de falecimento do baterista Taylor Hawkins, do Foo Fighters.

A banda foi fundada anos depois da morte de Kurt, pelo ex-Nirvana, Dave Grohl. E o pior é que Dave sempre foi visto como o melhor amigo de Kurt em todo o cenário musical, e nunca escondeu que o falecimento dele o devastou por muito tempo. Seguir cantando era uma forma de fazer o que amava e manter o amigo sendo honrado, estando por perto. Perder o Taylor, que também sempre foi um de seus melhores amigos, deve ter sido devastador!

Alec John Such (1951 – 2022)

Outra banda quase intocada no cenário do rock era a Bon Jovi, que infelizmente perdeu um membro no ano passado. Ou seja: 2023 completa um ano de que o cenário do rock quase não dormiu em paz.

Alec era um dos baixistas do Bon Jovi e movimentou as estruturas da banda e dos fãs com o seu falecimento. Isso porque ele era o baixista original do grupo, e a sua figura deixou o cenário musical em completo choque e tristeza.

Chester Bennington (1976 – 2017)

Completando seis anos de falecimento, Chester Bennington não só fez o mundo chorar com sua partida, como levantou diversos debates sobre a importância da saúde mental no rock, e isso fez com que todos voltassem seus holofotes para a realidade da depressão: nem sempre dias bons são o suficiente para impedir tragédias.

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Sua partida repentina se aproxima a passos largos dos dez anos, e isso nos deixa com ainda mais indignação, afinal não parece real sua morte. Perder o Linkin Park para o ramo das bandas devastadas por tragédias é ainda mais assustador!

Chris Cornell (1964 – 2017)

Tão chocante quando o falecimento de Chester – e talvez uma das causas dessa perda – foi a morte de Chris Cornell. Apenas dois meses antes, Chris tirava a vida da mesma forma que Chester viria a fazer em julho daquele ano.

Olhar para a tragetória de Cornell no cenário musical é complicado, porque todo o movimento grunge o abraça, sua passagem pelo Temple of the Dog já é uma marca de uma tragédia antecessora para os fãs de rock: o falecimento do vocalista Andrew Wood.

Em completo silêncio e respeito, finalizamos a matéria de hoje, te convidando para nos acompanhar no Instagram e continuar aqui no site para mais textos sobre o cenário musical.

 

Foto de capa: divulgação

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