Com roteiros fora do padrão de casal jovem, branco e diferentão, as comédias românticas são mais divertidas do que parecem quando só se conhece elas pelas apresentações da Sessão da Tarde. Isso porque nem todo roteiro é clichê.

Existem comédias românticas de todos os tipos, assim como na vida real existem todos os tipos de casais espalhados por aí. E a prova disso é a nossa listinha generosa de dicas para você curtir agora mesmo!

Simplesmente complicado

Jane (Meryl Streep) e Jake (Alec Baldwin) se divorciaram à dez anos e seguiram em frente, porque Jane descobriu que Jake tinha uma amante. Mas Agness (Lake Bell) não é apenas uma amante: ela é bem mais jovem e profissionalmente destacada. Tudo que Jane demorou muito para ser, especialmente porque usou sua juventude cuidando dos três filhos do casal.

Mas em uma reviravolta complicada, Jane e Jake voltam a se envolver, e Jane passa a ser a amante da atual esposa de Jake, que um dia foi sua amante. Complicado? Não tanto quanto a mente dos dois que, mesmo depois de dez anos, ainda precisam entender como seu casamento de propaganda de margarina acabou sendo um fiasco no âmbito pessoal.

E o romance em si que adoramos ver nem está acontecendo entre eles, mas sim entre Jane e Adam (Steve Martin), que é o arquiteto do seu projeto de reforma da casa dos sonhos. E é Adam quem acaba criando momentos memoráveis e dignos de serem eternizados como clichês do romance maduro ao lado de Jane.

Doentes de amor

Baseado em fatos reais da vida pessoal do próprio protagonista, Kumail Nanjiani, “Doente de amor” é responsável por trazer ao mundo a história de Kumail e Emily (Zoe Kazan). E que história apaixonante!

O casal se conhece enquanto Kumail faz um show de stand up, porque Emily está na plateia, e a conexão entre os dois é imediata. O único problema é que os dois são totalmente diferentes e as suas culturas entram em choque instantâneo.

Enquanto Emily tenta se adaptar ao estilo de vida indiano da família de Kumail, as coisas dão errado e eles se afastam com o tempo. Mas o romance segue forte, porque a química dos dois é insuperável e o amor sempre vence no final. A gente jura que, apesar de meio deprimente em alguns momentos, o filme vale muito a pena.

Um crime para dois

Jibran (Kumail Nanjiani) e Leilani (Issa Rae) estão prestes a se separar depois de uma relação que deixou o romance de lado e focou nos pontos negativos um do outro, mas durante a discussão final que vai colocar uma pedra no relacionamento, eles se envolvem em um crime.

Depois disso, a vida dos dois vira um caos absoluto pelas próximas 24 horas, e entre um policial corrupto, uma seita sexual que acumula membros da alta sociedade local e uma fuga alucinada para não serem presos injustamente, o inesperado acontece: eles descobrem que amor não é sobre romance intenso, mas sim sobre conexão.

Com momentos cômicos absurdos e completamente fora do padrão, o romance dos dois cria o cenário perfeito para uma comédia romântica ao estilo besteirol, mas que tem espaço suficiente para momentos fofos de casal e críticas sociais. É a pedida perfeita para sair do estresse do dia-a-dia e dar umas risadas.

Uma linda mulher

Lançado em 1991, “Uma linda mulher” é um clássico do cinema e um marco na categoria das comédias românticas, porque foi um dos primeiros grandes filmes de romance a apresentar um enredo nada convencional. Afinal, a protagonista Vivian (Julia Roberts) é uma prostituta.

E é na noite que Vivian conhece o empresário milionário Edward (Richard Gere), enquanto ele pede informações para chegar em Beverly Hills. Desde então, os dois não se largam mais, porque descobrem que o amor está mesmo no inesperado.

Com doses de cenas fofinhas e um enredo que conquista até as pessoas mais sérias do mundo, o casal se apaixona durante a semana de estadia de Edward na Califórnia. E ninguém além dele sabe que Vivan é uma prostituta contratada como acompanhante para os eventos de trabalho, o que torna tudo ainda mais interessante. 

Agora é a sua vez: nos conte quais comédias românticas diferentonas faltaram na nossa lista. Queremos mais indicações!

Foto de capa – reprodução: Papo de Cinema