Eu Já Te Contei? Genevieve Kingston transforma memória materna em livro emocionante
Após emocionar milhares de leitores com o relato “She Put Her Unspent Love in a Cardboard Box”, publicado na coluna “Modern Love” do New York Times, Genevieve Kingston transformou suas memórias no tocante livro Eu já te contei?, que chega ao país em fevereiro pela Intrínseca e promete conquistar os brasileiros. Na obra, a atriz narra a história de sua vida, marcada pela perda precoce da mãe para um câncer agressivo. Embora tenha convivido pouco com a mãe, Genevieve ainda a sente presente mesmo mais de vinte anos após sua morte, graças ao legado inspirador que ela deixou para os filhos antes de partir.
Quando Genevieve tinha apenas 3 anos, sua mãe, Kristina, foi diagnosticada com câncer de mama. Aos 7, a família recebeu a devastadora notícia de que a doença era terminal. Ciente de que não estaria presente para ver os filhos crescerem, Kristina dedicou seus últimos anos a um projeto comovente: encheu dois baús com cartas, presentes e fitas cassete para que Genevieve e seu irmão, Jamie, sentissem sua presença nos marcos mais importantes de suas vidas — aniversários, formaturas e momentos decisivos, como tirar a carteira de motorista. Além disso, instruiu amigos, familiares e até sua terapeuta a responderem com honestidade às perguntas que os filhos tivessem sobre seu passado, garantindo que eles pudessem continuar a conhecê-la mesmo após sua partida.
Os anos trouxeram desafios inesperados para Genevieve, como o afastamento do irmão, o segundo casamento do pai e, posteriormente, a morte dele. No entanto, abrir os presentes deixados por Kristina tornou-se um refúgio, permitindo que a jovem revivesse o amor materno de maneira única. Com o tempo, os baús foram se esvaziando, mas a conexão permaneceu. Mais do que um relato de luto, Eu já te contei? é uma história sobre resiliência, superação e a força dos laços familiares.
Ao transformar sua experiência em literatura, Genevieve Kingston entrega um testemunho profundo e inspirador sobre perda, amor e memória. Seu livro não apenas emociona, mas também convida à reflexão sobre como lidamos com o luto e o legado deixado por aqueles que amamos. Afinal, como sua mãe escreveu: “Nada me deixaria mais feliz do que saber que vocês seguiram em frente e foram felizes. Isso é a melhor coisa que vocês podem fazer em minha homenagem.”
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