8 filmes onde a beleza pode ser mortal

A beleza sempre exerceu um poder irresistível sobre a sociedade. Em um mundo onde a aparência é valorizada a ponto de definir status e sucesso, a busca incessante pelo ideal estético tornou-se um verdadeiro culto. Procedimentos cirúrgicos, tendências passageiras e a obsessão por juventude alimentam uma das indústrias mais lucrativas do planeta: a indústria da beleza.

Mas o que acontece quando esse desejo se transforma em obsessão? No universo do terror, a busca pela perfeição física pode ter um preço mortal. Nos filmes que selecionamos hoje, a vaidade extrema e a perseguição por rostos e corpos “perfeitos” desencadeiam tragédias, mostrando que a beleza pode ser, literalmente, de matar.

O Maníaco

Maniac, 1980 // Dirigido por William Lustig, acompanhamos Frank Zito (Joe Spinell) que, quando criança, sofreu abusos de sua mãe, uma trabalhadora sexual. Depois de crescido, Zito não consegue lidar com suas emoções e seus traumas reprimidos, e acaba se tornando um assassino perigoso, procurando mulheres bonitas pelas ruas de Nova York, as assassinando e roubando seus escalpos e os colocando em manequins em seu apartamento. Zito acredita que a beleza é punível com a morte. Mas quando conhece Anna D’Antoni (Caroline Munro), Zito acredita que possa mudar seu futuro.

A Substância

The Substance, 2024 // Elisabeth (Demi Moore) era uma estrela da TV nos anos 1980: seu rosto estampava todos os lugares imagináveis. Conforme os anos foram passando, Elisabeth percebeu o quanto o universo das celebridades pode ser cruel com as pessoas mais velhas. Então, ela decide participar de um projeto de rejuvenescimento. Apesar de algumas regras, o projeto funciona, e logo Elisabeth está com uma “nova personalidade” e um novo corpo: mais jovem, mais atual para o público, que surge com o nome de Sue (Margaret Qualley). O problema é que, conforme as regras vão sendo quebradas, Elisabeth e Sue se veem com sérios problemas. Um conto moral sobre a beleza e o envelhecimento dirigido por Coralie Fargeat, A Substância tem conquistado o público e a crítica.

Os Olhos Sem Rosto

Les yeux sans visage, 1960 // Após causar um acidente que deixou sua filha Christiane (Edith Scob) completamente desfigurada, dr. Génessier (Pierre Brasseur) fará de tudo para que ela tenha um novo rosto — inclusive assassinar jovens mulheres para fazer um transplante de rosto. Apesar de ter completado sua tarefa, logo o mundo do médico começa a ruir quando sua filha descobre o que ele tem feito. Dirigido por Georges Franju, Os Olhos Sem Rosto é um clássico do horror e do body horror francês.

A Morte lhe Cai Bem

Death Becomes Her, 1992 // Dirigido por Robert Zemeckis, A Morte lhe Cai Bem é um clássico da comédia de humor ácido dos anos 1990. Acompanhamos Madeline Ashton (Meryl Streep), atriz, e Helen Sharp (Goldie Hawn), uma escritora, que se odeiam há anos.  Após se separar de Ernest Menville (Bruce Willis) e descobrir que ele está com Madeline, Helen parte para uma clínica de reabilitação. Ao retornar radiante de lá, Madeline quer descobrir o segredo da inimiga, e acaba tomando a mesma poção de imortalidade e juventude eternas, Madeline e Helen começam uma guerra em que causam situações absurdas uma a outra. Uma disputa de quem é a mais bonita que leva a momentos divertidíssimos.

Demônio de Neon

The Neon Demon, 2016 // Quando Jesse (Elle Fanning), uma aspirante a modelo, chega a Los Angeles e todos os olhares começam a se voltar à ela, logo a jovem descobre que o universo da moda pode ser bastante perigoso e assustador. Dirigido por Nicolas Winding Refn, Demônio de Neon atraiu bastante atenção do público de terror em seu lançamento, e dá uma sessão dupla bem interessante com A Substância. Vale a pena conferir.

Helter Skelter

Herutâ sukerutâ, 2012 // Lilico (Erika Sawajiri) é a maior estrela de Tóquio. Mas ela tem um segredo: com exceção de sua boca, globos oculares, ossos, orelhas e partes íntimas, tudo nela foi criado a partir de incontáveis cirurgias plásticas. Quando seu médico e sua clínica começam a ser investigados, um detetive se aproxima da jovem para descobrir quem ela é realmente. Mas, em meio a tudo isso, o corpo de Lilico também começa a colapsar. Dirigido por Mika Ninagawa, o filme é adaptado a partir do mangá de mesmo nome de Kyôko Okazaki.

Seis Mulheres Para o Assassino

6 donne per l’assassino, 1964 // Isabella (Francesca Ungaro), uma jovem modelo, é assassinada por uma figura mascarada em uma pensão gerenciada por Max Morlan (Cameron Mitchell) e sua amante, condessa Christina Como (Eva Bartok). O namorado de Isabella começa a ser suspeito do crime, e o diário da jovem, que parece conter várias provas ligadas ao assassino mascarado, de repente some. A figura passa, então, a assassinar as outras modelos que moram no lugar. Dirigido por Mario Bava, o filme é um giallo com enquadramentos e passagens bonitas. Ótima opção para uma sessão dupla com O Maníaco.

As Lágrimas de Jennifer

Perché quelle strane gocce di sangue sul corpo di Jennifer?, 1972// Neste outro giallo, dessa vez dirigido por Giuliano Carnimeo, acompanhamos Jennifer Lansbury (Edwige Fenech), uma jovem modelo que acabou de escapar de um culto sexual, e acaba em um prédio onde mulheres têm sido mortas por um estranho assassino. Temerosa, Jennifer considera que o assassino pode ser qualquer um. Primeiro, assassinou uma call girl. Depois, uma jovem stripper. Quem será a próxima vítima?

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Eu sou a Le Ferrarez. Viciada em música, amante de cinema, consumidora da cultura sertaneja e apaixonada pelo mundo geek. Série preferida: Friends Saga preferida: Star Wars Bandas preferidas: Imagine Dragons e RBD