Cinelet | Missão Impossível – Acerto de Contas Parte 1: confira como foi a cabine do sétimo filme da saga

O novo filme de Missão Impossível estreia nos cinemas brasileiros no dia 12 de julho

O ator e produtor Tom Cruise embarca em mais uma alucinante aventura do mais novo filme de Missão Impossível, o sétimo da franquia. Nossa redação já assistiu e vai contar para vocês tudo sobre a obra.

Primeiro filme foi lançado em 1996 onde somos apresentados Ethan Hunt (Tom Cruise) um agente especial que faz parte de uma repartição específica americana que participa de missões quando ninguém mais consegue. É ali que ele se encontra “livre” para tomar uma decisão se irá participar da missão ou não. Livre em aspas porque ele sempre está entre participar da missão, ser preso ou morto, nesse caso ele não tem muita escolha.

Quase 30 anos depois, e mais cinco filmes, Hunt se encontra em mais uma missão que, a primeiro momento, ele acha ser algo novo e do seu cotidiano de aventuras perigosas. O sétimo filme da saga roda ao torno de uma inteligência artificial que passa a ter uma mente própria e interferir em assuntos políticos. Essa máquina tem um grande poder em suas mãos que é manipular a internet, modificar senhas e encontrar o que não é possível, alterando códigos e destruindo o que lhe interessa.

Mesmo sendo uma poderosa inimiga para o mundo, ao invés de destruí-la, os políticos de diferentes países começam uma corrida, quase como uma guerra fria, para tentar conseguir acessar a inteligência e dominá-la. Ela passa a ser mais importante e relevante até que a bomba atômica.

Claro que os Estados Unidos não iria ficar de fora e manda seu agente mais especializado para missões impossíveis. O que eles não esperavam é que Ethan estaria disposto a destruir a máquina e acabar com tudo aquilo, o que gera um conflito ainda maior para história.

E o protagonista acreditava que ele estava diante de algo novo, mas o que ele não esperava era encontrar um inimigo do passado, Gabriel, atuando junto com a inteligência artificial. É quando as decisões de Ethan se tornam mais difíceis e pessoais.

Opinião da Redação

Nos deparamos com um filme clássico de Missão Impossível com grandes cenas de aventuras e perigosas acrobacias feitas por Tom Cruise. Até temos alguns posts sobre isso aqui e aqui.

Já aviso que não são cenas para os fracos de coração, muitas vezes me peguei tensa e grudada na cadeira sem saber o que iria acontecer depois. Isso é outra coisa muito relevante nos filmes, os planos criados pro Ethan e seus colegas, Benji Dunn (Simon Pegg) e Luther Stickell (Ving Rhames), nem sempre dão certo e eles precisam crias novas estratégias para conseguir completar a missão.

Muitos momentos significativos também são quando eles interagem com os antagonistas da história e precisam lidar na conversa com eles a fim de criar um acordo ou até mesmo descobrir os planos. São cenas muito inteligentes e que te prende na história.

Algo que eu gostei muito no protagonista é que, mesmo o personagem de Tom Cruise sendo incrível nas cenas de aventura, nas lutas e muito inteligente para criar planos ou improvisar quando eles dão errado, Hunt é humano e vulnerável na hora de lidar com seus amigos ou até mesmo com pessoas que ele acabou de conhecer. A gente encontra um protagonista educado, simpático, carismático e cuidador o que tira um pouco da imagem fria de agente secreto.

Outra coisa que é bem forte no filme é o impacto das personagens femininas. Nele encontramos Ilsa, interpretada por Rebecca Fergusson que é uma antiga parceira de Ethan e acaba sendo uma grande influência na história. Alanna, uma antagonista que também está interessada em ter acesso a inteligência artificial. E Grace, uma ladra que acaba caindo de paraquedas (não literalmente) na história e se torna fundamental para o todo.

O que acabou me causando certo desconforto no contexto dessas personagens, e isso é algo bem comum no mundo do cinema, é que as personagens femininas só estão ali para servir como uma motivação para o protagonista, elas são uma peça para a história dele e nada mais. A gente acaba até se deparando com duas mortes de personagens mulheres para conseguir criar a motivação do protagonista. Isso é bem comum em vários filmes e acaba diminuindo o papel da mulher.

Seguindo esse intuito também teve uma das melhores personagens do filme, Paris, uma sedutora, peculiar e estranha assassina interpretada por Pom Klementieff. Mesmo ela tendo intensas cenas de ação e sendo um grande calo no sapato de Hunt, a personagem asiática não fala na maior parte do filme, dizendo algumas coisas apenas no fim. Isso também é algo corriqueiro em filmes e séries de silenciar personagens asiáticos, principalmente mulheres, o que é bem problemático.

Mas no geral o filme mantém a qualidade e entrega as grandes expectativas para os fãs da saga em um início de história que irá terminar no próximo filme, por isso que o nome é parte 1.

O que fica para nós é a curiosidade do que irá acontecer com Ethan e seus colegas, como eles irão enfrentar esse grande vilão cibernético, como será depois que isso acontecer e ele ter que lidar com os países que estão atrás da inteligência artificial, o confronto pessoal do protagonista e se ele irá acertas as contas do passado com seu rival Gabriel (Esai Morales).

Se vocês quiserem uma dica sobre como assistir Missão Impossível, nossa cabine foi em um cinema IMAX e o impacto e emoção só acentua com a experiência que essa sala nos entrega em questão de som. O chão também tremia, o que aumentava a intensidade das cenas de ação e deixava tudo mais emocionante.

Por isso, Missão Impossível – Acerto de Contas Parte 1 ganha cinco pipoquinhas.

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Foto de capa: divulgação