Sergiopí lança Samba Hostil

Sergiopí lança a segunda parte de uma trilogia de singles que começou com Sons de Ressaca, divulgada no mês de outubro

Reconhecido por desafiar ideias convencionais e explorar diversas sonoridades, o cantor e compositor carioca Sergiopí revela sua mais recente obra, Samba Hostil, nesta sexta-feira (8). Essa é a segunda amostra de uma trilogia de singles autorais que teve início com a envolvente Sons de Ressaca, lançada em 27 de outubro. Em sua nova criação musical, Sergiopí mergulha em memórias tumultuadas de um antigo amor.

Samba Hostil apresenta uma fusão orgânica de gêneros como trip hop, soul e samba. Esses elementos se entrelaçam e equilibram-se, proporcionando um arranjo inovador que destaca os vocais do artista. As sobreposições harmônicas remetem ao R&B dos anos 1990, enquanto a participação do músico Diogo Macedo (bateria, percussão) acrescenta camadas à composição.

Diferentemente de sua abordagem anterior, marcada por vulnerabilidade, Sergiopí ressurge de forma mais assertiva em Samba Hostil. A letra adota uma linguagem informal, com destaque para a repetição do verbo Levar no imperativo, funcionando como um grito de liberdade. A função emotiva se destaca nos refrãos, onde harmonia e melodia sofrem alterações que evocam o R&B.

Recepcionado positivamente pela crítica especializada, Sergiopí, cujas músicas foram descritas pela revista Rolling Stone como envolventes e com nuances que lembram ficção científica, já lançou dois álbuns autorais, Auradelic (2020) e Meu Pop é Black Power (2015), além de um álbum de releituras, Praeteritum (2022). O artista também colaborou com renomados nomes como Banda Tereza, Kassin, Denitia, Wado e Patricia Marx.

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Foto de capa: divulgação/Luan Lopez