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As Olívias: comédia Mulher, Imagina! irá circular gratuitamente por teatros da Prefeitura de São Paulo

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Com dramaturgia e direção de Michelle Ferreira, espetáculo metalinguístico faz uma paródia sobre As Olívias, um grupo de comediantes mulheres que estão criando uma série sobre o universo feminino

Após temporada de estreia no Teatro Sérgio Cardoso, As Olívias irão circular pela cidade de São Paulo com o espetáculo Mulher, Imagina! De forma gratuita, o grupo irá passar pelos teatros da prefeitura entre os dias 31 de agosto e 6 de setembro. Veja a programação completa:

Teatro Cacilda Becker – 30 de agosto, às 21h

Teatro Paulo Eiró – 31 de agosto, às 21h

Teatro Arthur de Azevedo – 01 de Setembro, às 21h

Teatro Alfredo Mesquita – 6 de setembro, às 21h

O espetáculo, que traz no elenco Marianna Armellini, Renata Augusto, Sheila Friedhofer e Victor Bittow, é uma paródia da própria trajetória d’As Olívias. De acordo com a sinopse oficial, depois da saída de uma das integrantes, um grupo de humor composto por três mulheres precisa criar uma série de tv para uma plataforma de streaming sobre o universo feminino. Em conflito com o tema, com a existência do grupo e com a própria comédia, elas têm pouco tempo para ter uma ideia genial. Dentro de uma sala de roteiro onde tudo é permitido, elas dividem com o público as alegrias e as angústias de um processo de criação.

Mulher, Imagina! é uma brincadeira de metalinguagem. O que vemos no palco é um espaço de criação. A plateia é convidada a participar do processo desde o brainstorm e testemunha as ideias desses artistas se materializarem em cena. Surgem os dilemas: como abordar o dito universo feminino? Onde está a graça? Qual o limite do humor, ou melhor, como diz a Laerte: qual o seu horizonte?”, conta Marianna Armellini.

No começo, nós produzimos inúmeros conteúdos para teatro, internet ou TV, com piadas que hoje consideramos machistas, gordofóbicas etc. Não achamos que exista tema proibido para se fazer piada, mas a questão é: qual piada se vai fazer? Vamos contribuir para a perpetuação de preconceitos e violências, ou vamos fazer piada sobre quem ainda oprime todo mundo em pleno 2023?”, diz Sheila Friedhofer.

Essas questões aparecem no espetáculo, inclusive com o reconhecimento de que nós também já fomos machistas. O que mudou é que hoje temos consciência de como as mulheres são tratadas em todos os campos profissionais, e no humor não seria diferente. No começo de tudo, por exemplo, aceitávamos sem questionar a fatídica pergunta como é que é fazer humor feminino?, como se o padrão do humor fosse masculino e nós fôssemos um subgênero do humor”, acrescenta.

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Foto de capa: divulgação/Vitor Vieira

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