Cinelet | Hilda: a melhor série animada que você verá hoje

Magia, fantasia e gostinho de infância definem “Hilda” e queremos te contar como 

Hilda é uma garotinha que mora em uma casa isolada com a mãe, no meio da natureza, e por isso tem muito acesso a seres mágicos e criaturas surpreendentes. E Hilda não quer se mudar, mesmo com a pressão de sua mãe para que isso aconteça.

Baseada em uma série de quadrinhos do ilustrador britânico, Luke Pearson, a animação “Hilda” transporta o telespectador para um mundo mágico. E a gente maratonou todos os episódios só para te dar uma opinião sincera…

E temos muitas coisas para dizer! 

Ilustração 

Com um estilo único, a ilustração usada em “Hilda” tem um toque realmente infantil. Com distanciamentos de imagem que fazem os cenários e os personagens ganharem uma figura mais simplista, que chegam até a lembrar desenhos feitos mesmo por crianças, com ângulos muito pronunciados e rostos geométricos.

Mas nem por isso a obra perde sua magia. Pelo contrário! Ganha mais charme e nos faz sentir um quentinho no coração, tendo a sensação de ser um desenho confortável em 100% do tempo de consumo da obra.

E é importante lembrar que a animação segue a ilustração original dos livros, o que faz com que todo o processo seja mesmo conectivo e delicioso, proporcionando uma linguagem própria e sincera. Mais cativante impossível!

Um enredo magnífico 

Com muito charme, a história de Hilda passa a ser contada com episódios que ganham numeração e títulos ao estilo de capítulos literários. Isso facilita o diálogo com o público que já consome seu material impresso. De novo: marca registrada é o grande selo de qualidade da obra.

Mas não é só isso. A formulação do enredo todo permite muita comunicação visual não direta também, criando beleza na construção da narrativa. Afinal, trolls, gigantes e criaturas mágicas completamente novas são inseridas na história como parte do enredo mágico e como parte do cenário.

No desenvolvimento inicial, dos primeiros capítulos-episódios, a obra permite essa conexão de enredo com detalhamento de magia e espaço para a imaginação própria também. Tudo inserido em um contexto humano que se mescla com a vida cotidiana do mundo real.

Apelo emocional 

É preciso assumir que “Hilda” tem muito apelo emocional baseado em nostalgia. Sua criação remete aos nossos momentos pessoais da infância e abre caminho para sentirmos que ainda estamos construindo algo afetivo com a nossa criança interior.

Para gerações criadas com livros como “As crônicas de Nárnia” e “O mágico de Oz” o apelo é ainda maior. E isso não é uma crítica. Pelo contrário!

Os roteiros seguem uma linha prática com lógicas infantis de resolução de problemas e abordagem de magia, onde tudo pode ser imaginado e realizado. Ao mesmo tempo que une a sinceridade da visão adulta ao processo de crescimento e conhecimento de Hilda, que ainda é uma criança.

Pelo talento contextual da obra, damos a “Hilda” cinco pipoquinhas. E indicamos o consumo dos episódios. Na Netflix você consegue maratonar a obra completa.

Foto de capa – reprodução: Lugar Nenhum

Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga a Le Ferrarez no Instagram.

** A opinião expressa neste texto não é necessariamente a mesma deste site de notícias.

** A reprodução deste conteúdo é estritamente proibida sem autorização prévia.

malluamabili


Amante de arte, literatura e música. Escrevo uns romances por diversão e faço nail arts por amor.