Cinelet | Transformers: O Despertar das Feras: confira resenha sobre o mais novo filme da franquia

O longa Transformers: O Despertar das Feras estreia na quinta (8) em todo o Brasil e traz um novo caminho para a franquia

O primeiro filme da saga Transformers estreou em 2007 e, desde então, foram ao todo cinco filmes dirigidos por Michael Bay, e Bumblebee, um spin off da saga.  

Transformers: O Despertar das Feras vem com a direção de Steven Caple Jr. e nos entrega um elenco de peso com Anthony Ramos, Dominique Fishback, Ron Perlman, Michelle Yeoh, Pete Davidson, entre outros.  

Na última quinta (1), estivemos na cabine para assistir a versão dublada do filme que conta com Fernanda Paes Leme, Douglas Silva e Guilherme Briggs e iremos e contar tudo que você pode esperar do filme.  

O filme começa em Nova Iorque nos anos 90 e o que já chama atenção é a trilha sonora impactante com a essência do hip-hop americano deixando a aventura ainda mais emocionante e arrepiante. No longa de 2007, a canção principal ficava por conta da banda Linkin Park com What I’ve Done e marcava muito bem cenas poderosas do filme, mas nesse é perceptível que toda as músicas foram bem pensadas para dar o clima urbano e complementar com as características dos personagens terráqueos. 

Falando neles, eu preciso ressaltar a atuação de Anthony Ramos e Dominique Fishback que fizeram um trabalho excelente. Eu já conhecia Anthony do musical Hamilton e da série Ela Quer Tudo e foi muito agradável ver o ator em uma grande franquia como essa. Porém, Dominique Fishback eu ainda não conhecia, mas já virei fã com uma atuação impecável e muita força para sua personagem que acrescentou de muitas formas na história e, com certeza, foi um dos melhores personagens.  

Agora entre os robôs, temos os vilões Unicron, um robô gigantesco que se alimenta de planetas, e os Terrorcons que são quem faz todo o trabalho sujo para o líder.  

No outro lado temos os Maximals que terão seu planeta atacado pelos inimigos e serão obrigados a vir para Terra esconder a chave Transwarp que é utilizada para viajar pelas galáxias. E isso acaba despertando o interesse de Optimus Prime e sua gangue que estão em busca de uma forma de voltar para casa. 

Outra coisa que também vale a pena no filme é o carisma dos personagens que nos encantam e divertem do começo ao fim e preciso ressaltar Mirage (Douglas Silva) como sendo o melhor deles e tirando altas gargalhadas do público durante o filme. E a fofura fica por conta de Bumblebee que tirou lágrimas de mim algumas vezes, mas vocês só irão saber o porquê se assistirem o filme. 

A presença feminina é muito forte nesse filme e eu fiquei realmente apaixonada pelas personagens, além de Elena (Dominique Fishback), Arcee (Fernanda Paes Leme) e Airazor são fortes, determinadas e fiéis a seus grupos e o que eles defendem.  

Mesmo tendo seu início em Nova Iorque, a maior parte do filme se passa no Peru e somos tomados por belezas naturais e a arquitetura dos Incas que combinam muito bem com os novos Transformers, os Maximals.  

Eu prefiro não dar spoilers nas minhas resenhas porque eu acho que estraga a experiência do filme, mas posso dizer que Transformers: O Despertar das Feras irá te entregar muita aventura, emoção e comédia em um longa que irá agradar fãs da saga e o público que nunca assistiu um filme. 

Também quero dar a dica de assistir os pós-créditos para ver a referência que quem é dos anos 80 e 90 com certeza irá pegar.  

Em comparação aos outros filmes da saga, eu achei esse bem melhor e me entreteu mais enquanto assistia, a construção de personagems também melhorou muito. Se o longa tivesse três horas, eu não iria me importar. Agora é esperar como será os próximos passos da franquia e como será a criação desse universo cinematográfico.

É por isso que Transformers: O Despertar das Feras leva cinco saquinhos de pipoca.

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Foto de capa: divulgação/Paramount Pictures