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Coletivo Teatral A Digna abre novas fronteiras de pesquisa e expressão artística

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Projeto do Coletivo Teatral A Digna contempla Feira de Ideias, Lançamento de Livro Digital e Participação de Artistas Renomados

O Coletivo Teatral A Digna inicia hoje (07) uma série de eventos abertos ao público para encerrar o projeto “Frentes coletiva de luta: o corpo e a memória como territórios cênicos, que recebeu apoio da 40ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro de São Paulo.

Durante sete meses, A Digna conduziu encontros semanais em quatro núcleos de pesquisa, abordando expressões corporais, sonoras, coralidade cênica e criação dramatúrgica. Luah Guimarãez, Marcelo Lazzaratto, Rita Maria, Andrea Soares e Victor Nóvoa mediaram esses encontros, com a participação de diversos artistas. Os resultados de cada pesquisa serão compartilhados com o público durante as Partilhas de procedimentos dos Núcleos de Pesquisa Continuada, nos dias 07, 22, 29/11 e 07/12.

Além disso, haverá uma conversa pública na Feira de ideias – Tecendo um comum possível: feminismo comunitário, no dia 12/11, no Parque Jardim das Perdizes. A convidada especial é Julieta Paredes Carvajal, uma líder indígena do povo Aymara da Bolívia e criadora do Feminismo Comunitário de Abya Yala. Ela discutirá a luta indígena sob a perspectiva do feminismo comunitário.

Já no dia 25/11, na Biblioteca Mario de Andrade, ocorrerá a II Mostra de Textos Breves, com o lançamento do e-book Breves Tessituras da Cidade Volume II e a leitura dramática de três dramaturgias que fazem parte da obra. Este livro digital contém 15 textos teatrais selecionados em um concurso de dramaturgia idealizado e realizado pelo Coletivo Teatral A Digna. Durante o evento, o Grupo 59 de Teatro, o Coletivo Labirinto, o Grupo XIX de Teatro e a artista Rudá farão a leitura de textos de Ronaldo Fernandes, Thiago Dominoni e Juliana Piesco, respectivamente.

Com uma trajetória artística de 13 anos, o Coletivo A Digna, composto por Ana Vitória Bella, Helena Cardoso e Victor Nóvoa, realiza pesquisas que se baseiam em modos colaborativos de produção em grupo, criando obras cênicas que enfatizam o encontro social no teatro para estabelecer uma conexão direta com o público. Por meio desse diálogo, eles promovem uma reflexão crítica sobre as relações de poder moldadas pela racionalidade do capital. Entre suas obras mais recentes, destacam-se a Tetralogia do Despejo, que inclui Condomínio Nova Era (2014), Entre Vãos (2016), Estilhaços de Janela Fervem no Céu da Minha Boca (2021) e O Monstro da Porta da Frente (2021).

O coletivo descreve o projeto como uma busca por entender os processos que moldam uma sociedade de indivíduos separados e transformados em dados a serviço do capital. Eles mantêm a crença na coletividade, no convívio por meio do teatro e no encontro físico dos corpos na cidade. “Este projeto foi guiado pela nossa vontade de entender os processos que conformam esta sociedade de indivíduos apartados entre si e transformados em dados a serviço do capital. Mantemos a nossa crença na coletividade, no convívio por meio do teatro e no encontro físico dos corpos na cidade”, comentam.

Programação completa

Partilhas de procedimentos dos Núcleos de Pesquisa Continuada

Por sete meses, A Digna propiciou encontros semanais de quatro núcleos de pesquisa cênica com um conjunto de artistas que experimentaram as potencialidades expressivas de seus corpos e visões de mundo. Esses encontros tinham o desejo de propor expressões cênicas de coralidade, ou seja, passar pela experiência da criação de um corpo coletivo, se aprofundando nas diferentes experiências de vida existentes entre as pessoas participantes.

Núcleo de Pesquisa de Coralidades Dramatúrgicas

Dia 07 de novembro às 19h30

Local: Patuscada Livraria e Café – Rua Luís Murat, 40 – Pinheiros.

Mediador: Victor Nóvoa

Leitura dramática de oito textos teatrais de artistas participantes do núcleo de pesquisa. Essas dramaturgias foram escritas a partir de diversos procedimentos criados pelo núcleo com a intenção de refletir e questionar como o capitalismo digital modula nossos comportamentos e corpos, criando sujeitos históricos hiper individualizados.

Núcleo de Pesquisa de Expressividade Sonora

Dia 22 de novembro às 15h30

Local: Espaço Barra – R. Barra Funda, 519 – Barra Funda.

Mediadora: Rita Maria

Artistas participantes do núcleo irão realizar um improviso sonoro por meio de jogos expressivos corporais e vocais.

Núcleo de Pesquisa de Coralidade Cênica

Dia 29 de novembro às 19h30

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Local: Espaço Barra – R. Barra Funda, 519 – Barra Funda.

Mediação: Luah Guimarãez e Marcelo Lazzaratto.

Uma sessão aberta de improviso cênico com artistas participantes do núcleo. O improviso terá inspiração nas técnicas Viewpoints e Campo de Visão, praticadas ao longo dos encontros.

Núcleo de Pesquisa de Expressividade Corporal

Dia 07 de dezembro às 19h30

Local: Espaço Barra – R. Barra Funda, 519 – Barra Funda.

Mediadora: Andrea Soares

Uma roda de dança com música ao vivo e aberta ao público, em que serão vivenciadas diversas expressões culturais tradicionais, como Maracatu, Batuque de Umbigada, Caboclinho etc.

Feira de ideias – Tecendo um comum possível: feminismo comunitário

Dia 12 de novembro, às 11h

Local: Parque Jardim das Perdizes – Passagem Quatro, S/N – Água Branca, São Paulo

Mediadora: Julieta Paredes Carvajal

Uma conversa pública com Julieta Paredes Carvajal, onde ela irá expor parte da luta indígena a partir do ponto de vista do feminismo comunitário. Mulher indígena do povo Aymara da Bolívia, lutadora social, criadora do Feminismo Comunitário de Abya Yala. Julieta Paredes Carvajal é escritora de livros sobre poesia, sexualidade, política, educação feminista e feminismo comunitário. Também foi co-fundadora da Mujeres Creando.

Atualmente, é relações internacionais do movimento e organização social Feminismo Comunitário de Abya Yala. Publicou vários textos sobre a proposta do Feminismo Comunitario, entre eles: Hilando fino desde el feminismo comunitario (2009), El desafio de la despatriarcalizacion (2016) e Para descolonizar el feminismo (2020).

II Mostra de Textos Breves

Dia 25 de novembro das 15h às 18h.

Local: Biblioteca Mário de Andrade – Rua da Consolação, 94 – República.

O evento conta com o lançamento do e-book Breves tessituras da cidade Volume II e a leitura dramática de três dramaturgias que fazem parte do e-book. Este livro digital é composto de 15 textos teatrais que foram selecionados em um concurso de dramaturgia idealizado e realizado pelo Coletivo Teatral A Digna.

Dramaturgias que serão lidas:

O que pare uma negra, de Ronaldo Fernandes, com Grupo 59 de teatro

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Sinopse: Uma mulher negra em trabalho de parto questiona os processos de colonização que criaram uma estrutura racista tão poderosa, que fez com que ela só se entendesse negra após seus quarenta anos. Ela vai parir. E algo vai mudar.

Mãe, de Juliana Piesco, com Grupo XIX de Teatro e Rudá

Sinopse: Minhocão. Onze e quarenta da noite. A tensa caminhada por uma região.

Com os pés fora de casa, de Thiago Dominoni, com Coletivo Labirinto

Sinopse: Se alguém estiver estirado ao chão eu sei que você irá socorrer.

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Foto de capa: divulgação

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