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Disney lança curtas inspirados nas historias de fãs

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Disney: Divulgação

100 anos de Disney inspirando fãs a se tornarem os protagonistas da sua vida

A campanha Vozes da Diversidade, da The Walt Disney Company Brasil, reúne dez histórias de pessoas reais para contar suas trajetórias inspiradoras relacionadas à diversidade e representatividade em curtas-metragens de um minuto, que foram lançados recentemente no canal do YouTube do Disney+ Brasil. 

Cada vídeo é focado em uma história, apresentando relatos verdadeiros, empoderados e autênticos de pessoas com deficiência, LGBTQIA+, negras e neuro divergentes, que tiveram suas vidas impactadas positivamente por personagens Disney, como o Pantera Negra, Nemo, Darth Vader e outros.

Confira abaixo as histórias apresentadas na campanha Vozes da Diversidade:

Manu – Mirabel

“Olha mamãe. Sou eu!”

Essa foi a reação da pequena Manu, de três anos, diagnosticada com estrabismo, ao ver Mirabel na animação Encanto (2021). O vídeo captando sua reação acabou viralizando nas redes sociais, impactando e emocionando pessoas do mundo inteiro. Manu está, inclusive, presente no clipe especial em comemoração aos 100 anos da The Walt Disney Company, recém-lançado durante a final do Super Bowl LVII.

O poder de Manu? Ser muito fofa. Segundo sua mãe, ver sua filha representada na campanha Vozes da Diversidade foi de extrema importância para ambas, e que esse tipo de representatividade inspira para a vida toda.

Sarah – Nemo

Aos 24 anos, a jornalista e influenciadora Sarah nasceu com uma deficiência e, ao longo da vida, sempre buscou por sua autonomia. Quando Procurando Nemo (2003) foi lançado, Sarah se viu representada pelo personagem que dá nome à produção e percebeu que também possuía sua nadadeira da sorte.

“Apesar da deficiência física, do preconceito, eu teria que nadar o mar aberto da vida do jeito que eu sei”, declara Sarah.

Hoje, a jovem faz trabalhos voluntários com crianças internadas em hospitais se fantasiando de Nemo. Ela vê essa atitude como uma chance de passar a inspiração que viu no personagem para outras crianças.

Rafa – Elsa

‌O cosplayer e maquiador Rafael, de 26 anos, viu na Elsa, personagem principal da franquia Frozen, a identificação que procurou por anos. Durante sua infância, Rafael percebia que os heróis dos outros meninos eram diferentes dos dele. Sabia que era diferente e se perguntava se havia algo errado com ele.

“O meu refúgio, eu fui construindo aos poucos, que foi meu quarto. Eu me identifico com a Elsa nesse ponto, porque a reação dela quando foi rotulada, foi se isolar”, declara o jovem.

Além de se identificar com Elsa, Rafael diz que também possuía uma Ana em sua vida: sua prima. Ela sempre fez questão de estar ao seu lado e, com seu amor, o fez perceber que ele era perfeito do jeito que era.

Breno – Gênio

Breno é um ator e bailarino de 36 anos e mais de dois metros de altura. No mundo artístico, sempre teve dificuldades por conta do seu biotipo, o que o fez desanimar várias vezes, mas nunca desistir. Enquanto estudava os musicais, deparou-se com o espetáculo Aladdin, baseado na animação de 1992, e foi no personagem Gênio que Breno encontrou um espelho nas artes.

“Eu encontrei o Gênio: esse cara todo azul, com uma estrutura igual à minha, totalmente empoderado, capaz de transformar a vida de qualquer pessoa. Eu pensei: é isso que eu quero para mim”, conta.

Breno diz que hoje seu objetivo como artista é usar o empoderamento que encontrou no personagem para empoderar outras pessoas.

Valter – Pantera Negra

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De Dumbo a A Pequena Sereia. De High School Musical a Apresentando Nate, eu me via na Disney. Mas foi com Pantera Negra que, de verdade, me vi nas telas”. É assim que o cineasta e blogueiro de 36 anos Valter apresenta sua identificação com o personagem.

Interpretado por Chadwick Boseman e, posteriormente, por Letitia Wright, Pantera Negra foi em quem Valter viu sua cor, sua origem e seu poder realmente representados.

“Com uma câmera na mão e uma ideia na cabeça, eu consigo levar minha Wakanda para o mundo. Minha favela é poderosa. Favela Forever.”

Victória – Deadpool

https://www.youtube.com/watch?v=9Ne32Qj4P4U

Nascida na capital paulista, Victória Hope, de 30 anos, é uma jornalista negra e neuro divergente. Muito fã da cultura pop, foi no personagem principal da franquia Deadpool, da Marvel Studios, que ela se identificou. Não apenas isso, ela diz que o anti-herói mudou completamente sua vida.

“Deadpool me empoderou a falar o que eu penso, a me posicionar. Ele é neuro divergente assim como eu e me mostrou que eu posso me expressar. Nos quadrinhos, ele usa vestidos, é livre e eu entendi que eu também posso ser!”, conta Victória, que – inclusive – criou em 2012 um site dedicado ao personagem, o que a fez começar a trilhar os caminhos do jornalismo.

Diogo – Darth Vader

‌https://www.youtube.com/watch?v=RFKwrJy14es

Aos 36 anos, Diogo é um pai amoroso e dedicado de um menino com paralisia cerebral. “Tudo o que envolve luz e som chama muito a atenção dele e o Darth Vader é muito isso: a respiração o tempo todo fazendo barulho, o sabre de luz. O que eu me identifico com ele é sobre agir sempre com o coração ao invés da cabeça”, explica Diogo sobre sua identificação com o vilão da franquia Star Wars.

Victorya – Tiana

‌https://www.youtube.com/watch?v=PH3IuU3lAo0

Victorya é uma modelo e promotora de eventos de 21 anos. Tendo dificuldades para aceitar sua cor e seu cabelo, a jovem diz que durante a infância sofreu muito preconceito, principalmente em ambiente escolar. Foi quando uma de suas professoras lhe apresentou uma princesa da Disney: Tiana. A personagem é a protagonista da animação A Princesa e o Sapo (2009).

“Quando ela pediu para passar o filme em minha homenagem aquilo foi muito forte para mim. Eu pensei: posso voltar a ser uma criança e uma criança linda”, conta Victorya. A modelo diz que os principais pontos que têm em comum com a princesa são a garra e o foco, além de se espelhar nela para conquistar seus objetivos.

Guga – Cruella

Aos 22 anos, Guga diz que sempre gostou de confundir as pessoas e desde muito nova sempre percebeu que era uma criança diferente. Apesar de ter tentado esconder essa diferença várias vezes, não era algo que queria realmente fazer. Foi nos vilões, principalmente na Cruella, que Guga se viu representada.

“A forma como os vilões sempre demonstravam as emoções. Eles quebram a barreira de gênero. As vilãs têm elementos masculinos e eu consigo ver que me identifiquei naquilo”, explica.

Juliana – Makkari

“As pessoas pensam: ai, ela é deficiente, coitadinha. Despertar esse sentimento de pena, não!”. É assim que Juliana, que perdeu a audição aos três anos de idade, começa se apresentando. Ela conta que foi em Makkari, personagem de Eternos (2021), que viu sua força representada.

Lutando para que todos da comunidade surda possam conquistar seu espaço, Juliana deixa claro que eles podem fazer tudo o que os ouvintes também fazem e declara ainda que eles podem até não ouvir, mas que todos querem ser ouvidos.

‌A Disney está animada para comemorar seu 100º aniversário com seus fãs, criadores e funcionários ao longo do ano. Curtiu a novidade? Então continue acompanhando nosso site e Instagram para ficar por dentro de tudo que acontece no mundo do entretenimento!

 

Foto de capa: divulgação

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