Filmes que marcaram o cenário feminino em 2024 - Le Ferrarez
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Cinema

Filmes que marcaram o cenário feminino em 2024

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2024 foi o ano da exaltação da feminilidade no cinema, e hoje queremos te lembrar de três sucessos

Todo mundo ama cinema e produções que marcam seus tempos, e nós não somos diferentes. Com uma boa dose de refrigerante e um saco de pipoca, nos agarramos em boas histórias pelo resto da vida.

E o ano de 2024 foi movimentado para debates femininos que ainda ganham pouca força para além da bolha feminista. Mas com a ajuda do cinema, algumas histórias ganharam vida e fizeram esses assuntos se tornarem necessidade até nas mesas de almoços de família.

Com as premiações acontecendo agora, queremos te lembrar de três histórias que foram impossíveis de não se tornarem assuntos recorrentes. Segue as dicas!

“A Substância”

Demi Moore em “A Substância” – reprodução: Projeto Colabora

Talvez um dos principais lançamentos do cenário internacional foi o filme “A Substância”. E não apenas por seu elenco de peso ou por sua corrida por premiações disputadas, mas sim pelo seu debate social.

Algumas análises sobre a estreia comprovaram que o momento que mais aterrorizou os espectadores foi a visão do corpo nu de uma mulher mais velha… Ironia ou não, a substância usada por Elisabeth Sparkle (Demi Moore) no filme deforma seu corpo enquanto se apossa de sua força vital. Mas a questão alerta para um detalhe da realidade: um filme de terror com uma mulher 50+ assusta mais do que espíritos de freiras demoníacas.

Sendo um dos principais nomes do movimento feminista de mulheres mais maduras, a obra zomba de pensamentos sexistas e do etarismo implantado na nossa sociedade. Parece brincadeira, mas até no Globo de Ouro teve piada sobre o tema. Adoramos demais!

“Poor Things”

Emma Stone no pôster de “Poor Things” – reprodução: Black Company

Apesar de ter sido lançado nos festivais no fim de 2023, “Poor Things” chegou ao Brasil em fevereiro de 2024 e nos conquistou logo de cara.

Bella Baxter (Emma Stone) foi usada como uma experiência do cientista, dr. Godwin Baxter (Willem Dafoe), e passou a ter um cérebro infantil. Enquanto descobre o mundo ao seu redor, Bella Baxter aprende sobre política, filosofia e literatura, além de aprender sobre conceitos sociais e se descobre vítima inegável de todos os tipos de delitos masculinos.

Os debates da obra são importantes, mas feitos de formas sutil. Apesar do alto teor sexual durante o filme, nos divertimos também com a crítica sobre isso… Seriam os homens mais “incapazes” do que as mulheres no quesito sexual? 

“Ainda Estou Aqui”

Pôster de “Ainda Estou Aqui” – reprodução: Ingresso.com

Sem dúvida, o longa mais aclamado do ano nas terras brasileiras, a obra “Ainda Estou Aqui” revive os horrores da Ditadura Militar no Brasil e debatem a importância da família e das mulheres que resistiram ao impacto causado pelo desserviço daquele tempo.

A história acompanha a luta de Eunice Paiva (Fernanda Torres) em busca de justiça e respostas. E enquanto assistimos, relembramos que desde o início dos tempos o Brasil é feito de histórias de mulheres fortes e imponentes.

A obra alimenta os debates femininos sobre seu papel durante revoltas sociais e golpes de estado, além da busca feminina por respeito e dignidade em ambientes comandados por homens. O ativismo nos cobra posicionamento sobre as atrocidades que podem sempre se repetir, e continuamos com a atenção redobrada sobre a licença feminina em causas importantes.

Agora queremos saber de você: quais os filmes de 2024 que mais mexeram com os temas que a sociedade ainda precisa discutir?

Foto de capa – reprodução: Zappeando

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