Após aclamação no Rio de Janeiro, show clássico de Ney Matogrosso Bloco na Rua, promete encantar São Paulo em apresentação única

No dia 9 de março, Ney Matogrosso leva seu novo show, Bloco na Rua, ao Tokio Marine Hall, em São Paulo, após o sucesso estrondoso de crítica e público nas primeiras apresentações no Rio de Janeiro.

Depois de liderar a turnê Atento aos Sinais por mais de cinco anos consecutivos, percorrendo diversos palcos e conquistando plateias no Brasil e no exterior, Ney Matogrosso, aos 81 anos, continua surpreendendo. O projeto anterior foi marcado por uma temporada prolongada, algo incomum para os padrões do artista, que tradicionalmente aprimora seu repertório antes de lançar CDs e DVDs.

Ney Matogrosso, conhecido por sua incansável energia, inicia mais uma vez o novo projeto nos palcos, para depois explorar outros formatos. O repertório foi cuidadosamente selecionado durante suas apresentações anteriores, seguindo critérios diferentes dos usuais: “Não é um show de sucessos meus, mas quis abrir mais para o meu repertório. Dessa vez eu misturei coisas que já gravei com repertório de outras pessoas”, destaca Ney.

A diversidade do set list revela a amplitude musical escolhida para o espetáculo, incluindo canções como Eu quero é botar meu bloco na rua (Sergio Sampaio), que inspirou o título da turnê, A Maçã (Raul Seixas), Álcool (Bolero Filosófico) da trilha original do filme Tatuagem (DJ Dolores), O Beco (Herbert Vianna/Bi Ribeiro) e Mulher Barriguda do álbum de estreia dos Secos e Molhados em 1973 (Solano Trindade/João Ricardo).

Do compacto duplo Ney Matogrosso e Fagner lançado em 1975, duas pérolas foram escolhidas: Postal do Amor (Fagner/Fausto Nilo/Ricardo Bezerra) e Ponta do Lápis (Clodô/Rodger Rogerio). Ney também surpreende ao incluir no repertório dois clássicos nunca antes interpretados por ele: Como 2 e 2 (Caetano Veloso) e Feira Moderna (Beto Guedes/Lô Borges/Fernando Brant).

O aguardado figurino, parte fundamental dos shows de Ney Matogrosso, foi especialmente criado pelo estilista Lino Villaventura. Luiz Stein é responsável pelo cenário, composto por projeções, enquanto Juarez Farinon assume a iluminação do espetáculo, supervisionada pelo próprio Ney.

A banda afiada, que acompanhou o artista nos últimos cinco anos, permanece a mesma, com Sacha Amback na direção musical e teclado, Marcos Suzano e Felipe Roseno na percussão, Dunga no baixo, Mauricio Negão na guitarra, Aquiles Moraes no trompete e Everson Moraes no trombone. A expectativa é de mais uma apresentação memorável desse ícone da música brasileira.

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Foto de capa: divulgação