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Cinema

Os seis melhores filmes sobre arte para você entender mais sobre o tema

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Noite Estrelada, obra de arte mais famosa de Vincent Van Gogh

Se falou de arte, falou de cultura pop, porque tudo sempre nasce nas sutilezas da vida, e hoje vamos falar sobre isso

Você curte arte? Entende a força que qualquer pequena obra pode causar no mundo? E a importância disso para o contexto da sétima arte?

A verdade é que só existem meios de arte porque alguém um dia quis ilustrar algo delicado da vida, fosse vida ou morte. E como foi assim que o cinema surgiu, afinal apreciadores de arte criaram as fotografias e depois os filmes, nós decidimos reunir os melhores filmes que falam sobre arte e artistas.

São seis dos melhores exemplares da junção da sétima arte com a pintura. Tudo para você incluir na sua listinha de filmes preferidos da vida.

Frida

Salma Hayek caracterizada de Frida Kahlo

Foto: divulgação

Talvez Frida seja o filme mais famoso sobre arte dos tempos modernos, porque Frida Kahlo não é uma figura que passou despercebida pela cultura popular. Sua existência por si só já é um milagre, e foi daí que sua veia artística surgiu.

A pintora foi uma referência de moda e visão artística em seu tempo, ficou popular por seus embates políticos e viveu no centro do coração da Revolução Socialista. E como tal, se tornou uma figura de extrema importância, seja na arte, no feminismo ou no feminino.

Em 2002 o filme biográfico da vida de Frida foi o marco principal do cinema mexicano no resto do mundo, e estourou Salma Hayek como a melhor versão da artista em uma adaptação. Hoje é quase impossível não pensar em Frida sem lembrar do longa.

Com Amor, Van Gogh

Pôster oficial do filme Com Amor, Van Gogh

Foto: divulgação

O longa explora a possibilidade de Van Gogh não ter cometido suicidio, e no processo de investigação do fim mais trágico da história da arte holandesa, coloca a obra do pintor em cena como parte do caleidoscópio que foi sua jornada e carreira.

Van Gogh foi um ícone da arte e é um dos principais nomes da arte popular, completamente famoso por suas pinturas que simulam movimentos e podem ser observadas de forma estática ou em mobilidade visual. É como um êxtase único, tudo feito com grossas pinceladas de tinta a óleo.

Recontando a trajetória do pintor em vida e sua busca por liberdade financeira vinda da arte, que infelizmente acabou em fracasso, o filme reconta uma das vidas mais tristes do cenário artístico mundial.

Poucas Cinzas

Cena do filme Poucas Cinzas

Foto: divulgação

Salvador Dalí foi um dos pintores mais populares e promissores do século XX, responsável por várias obras que marcaram a história da arte e fizeram do surrealismo um estilo promissor em seu tempo de conservadorismo. E como tal, Poucas Cinzas reforça a carreira do artista por uma visão ampla de sua vida pessoal somada a sua arte.

O filme surgiu inspirado nas correspondências trocadas entre Salvador Dalí e o poeta Federico García Lorca. A dupla trabalhou junta em obras surrealistas e foram os principais nomes do movimento na Espanha.

Além do trabalho, os artistas viveram uma relação amorosa e o longa explora essa visão da parceria para além da arte, colocando o casal como um dos principais pares homossexuais dos anos 1920, quando isso era sabido pela sociedade, mas sempre permanecia a dúvida entre as relações reais atrás das desconfianças sociais.

Moça com Brinco de Pérola

Scarlett Johansson caracterizada da sua personagem no longa A Moça com Brinco de Pérola

Foto: divulgação

De volta a um cenário holandês, a próxima dica é o longa Moça com Brinco de Pérola, que tem o mesmo nome da pintura de Johannes Vermeer, e encena a relação da modelo da obra com o artista. E com um elenco imperdível e um roteiro praticamente silencioso.

Quase como uma homenagem ao primeiro momento do cinema, que casa com a origem da pintura (que foi feita nos primórdios da popularização artística), o longa tem poucas falas ao estilo cinema mudo, mas coloca Scarlett Johansson como a modelo Griet, enquanto Colin Firth assume o papel do pintor.

A origem da obra é desbravada no longa, assim como a relação de admiração e fascinação que Vermeer teve pela modelo, e dá espaço para nossa imaginação viajar sobre a verdade por trás de diversas obras famosas no mundo da arte.

Grandes Olhos

Pôster oficial do filme Grande Olhos, de Tim Burton

Foto: divulgação

Nem só de tramas sombrias vive a carreira de Tim Burton, e apostar em um longa que não seja tão escuro talvez tenha sido a razão de Grandes Olhos ser seu filme menos popular. Mas é uma obra muito explicativa, afinal de contas, qual a principal característica dos personagens do diretor?

Inspirado na vida real de Margaret Keane, o longa faz o público compreender a fascinação de Burton por olhos e como ele usa dessa paixão para deixar seus personagens tão expressivos, seja no filme que for.

Com Amy Adams e Christoph Waltz no elenco, o longa fala de uma das pintoras mais curiosas de nosso tempo, e explana a relação abusiva com o plagiador artístico com quem Keane foi casada. Também mostrando a vertente de uma mãe que faz tudo para conquistar o mínimo de dinheiro, mesmo que tenha que se submeter ao pior tipo de vida, só para ver sua filha bem.

Meia-noite em Paris

Cena do filme Meia-noite em Paris

Foto: divulgação

Com um elenco intocável e dirigido pelo mestre das tramas intrincadas do cotidiano, Woody Allen, Meia-noite em Paris talvez seja o filme mais popular da nossa lista. E também um dos mais curiosos.

Quando o personagem de Owen Wilson volta no tempo até a década de 1920, ele encontra algo que sempre quis: a Geração Perdida. Composta por um grupo seleto de artistas renomados de seu tempo, seus novos amigos são Salvador Dalí, Pablo Picasso, F. Scott Fitzgerald e sua esposa Zelda, e Ernest Hemingway. Com o centro de arte sendo na casa da poetisa Gertrude Stein.

Explorando muito do hall artístico do surrealismo e da geração responsável por condenar a Primeira Guerra e retratar a vida boêmia da Belle Époque parisiense, o filme é um marco na história da arte, já que exibe e explora muitos dos nomes mais populares da arte dos anos 20.

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Foto de capa: divulgação

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