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Peça O Deus de Spinoza reestreia no em São Paulo no Teatro Itália

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O Deus de Spinoza mostra a vida do filósofo que foi condenado em 1656 por não seguir os ensinamentos da doutrina judaica, ao propor uma nova visão de Deus

A peça que foi um sucesso entre o público em sua primeira temporada volta no mês de março a São Paulo trazendo uma importante reflexão sobre Deus e o modo como enxergamos a vida.

Segundo a sinopse, a peça se passa em Amsterdã, no ano de 1677. O país fervilha culturalmente. Ali um livre pensador questiona as doutrinas e dogmas religiosos e políticos. Baruch de Spinoza é chamado a arrepender-se, mas não abre mão de seu pensamento. Assim passa pelo Herem, a condenação judaica, equivalente à excomunhão, e vai viver no exílio da sua comunidade. Tem o apoio de seu amigo Jan Rieuwertsz, com quem pode desabafar e contar de seus planos futuros. Um convite à reflexão e à liberdade de pensamento. O espetáculo é pontuado por músicas ladinas do século XVII.

Foto: divulgação

A peça se passa na Holanda em seu período mais rico nos quesitos comercial e cultural: o Século de Ouro dos Países Baixos.

O espetáculo começa logo após Spinoza expor seus pensamentos sobre Deus, que foram considerados heréticos, mostrando também sua relação com os Rabinos mais importantes da comunidade judaica.

Outro ponto importante que podemos acompanhar na peça são seus delírios e clareza de pensamento, muito importantes nos dias de hoje para entendermos melhor o seu ponto de vista.

Em sua busca por Deus e clareza Spinoza foi acusado, julgado e condenado pela instituição religiosa mais poderosa da Holanda do Século XVII, sendo por muitos anos renegados. Até que há poucos anos seus estudos e pensamentos foram resgatados e motivaram diversos estudos ao redor do mundo.

A obra de sua vida fala bastante sobre a relação dos homens com Deus e com a natureza, a essência humana.

O texto que deu origem a peça foi escrito por Régis de Oliveira, jurista, desembargador e romancista.

Foto: divulgaçãoAtravés do pensamento de Spinoza, podemos reconhecer muitos comportamentos de nossa sociedade atual, com suas superstições, crenças ou mistérios. E podemos notar como os donos do poder sabem manipular as multidões através do medo e da imposição do sistema”, comenta Régis.

Ele ainda acrescenta: “Eu sempre me dediquei ao pensamento e à reflexão. E já há anos tenho professores particulares ou consultores, especialmente para a Filosofia. Para escrever esta obra, contei muito com a assessoria do Professor Maurício Marsola, que me conduziu na interpretação de Spinoza”.

 Spinoza balançou o mundo e o pensamento moderno. A montagem trata os personagens com humanidade, com seus erros e acertos e principalmente com as suas convicções. Busca trazer o pensamento de Spinoza de forma acessível, para que, como diz Spinoza, afete, ou seja, toque de alguma maneira o público. São as afecções. Toda obra pode ser boa ou ruim, depende de como ela toca o público”, conclui.

‌A peça entra em cartaz a partir do dia 4 de março e vai até o dia 30 de abril, com sessões aos sábados às 21h e aos domingos às 20h no Teatro Itália Bandeirantes, em São Paulo.

Os ingressos podem ser comprados diretamente pelo site oficial do Teatro Itália Bandeirantes ou pela Sympla.

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Foto de capa: divulgação

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