TOP 5: melhores filmes para você entender a monarquia

A monarquia é um tema que fascina todos os tipos de pessoas, seja pela raiva desse sistema antiquado ou pela curiosidade da vida em um palácio, e para matar sua curiosidade, trouxemos cinco filmes que exploram o tema

Desde a morte da rainha Elizabeth II, quando o mundo voltou a olhar para o trono inglês com preocupação, o tema da monarquia voltou a fazer sentido em conversas rotineiras. Seja para opinar sobre o novo rei, para discursar sobre Harry e Megan, ou para criticar o sistema de castas. Mas a questão é que esse voltou a ser um tema curioso e razão de pesquisas por toda a internet.

E para te contar um pouco mais desse lado da vida das famílias tradicionalmente milionárias, trouxemos um TOP 5 dos melhores títulos do cinema que explicam melhor os bastidores de um reinado.

Victoria e Abdul

Foto: divulgação

Explorando a história da monarca mais longeva do trono inglês, Victoria e Abdul apresenta ao mundo a curiosa amizade entre a rainha Victoria (Judi Dench) e o indiano Abdul (Ali Fazal), que conseguiu, de forma natural e interessante, se aproximar da rainha devido a sua grande admiração pela monarca.

Esse é um filme que explica a face da monarquia sobre amizades com plebeus e dita as ordens de leis rigorosas sobre pessoas que não fazem parte da família, deixando claro que serão sempre vistas como arquivos desnecessários sobre as vidas pessoais dos líderes de estado.

A estrutura da amizade entre os dois chocou nomes dentro e fora do estado monárquico da época, e o desprezo por sua relação baseada em pureza e afeto foi questionada e ridicularizada, rebaixando Abdul a um simples plebeu descartável quando Victoria veio a falecer. E essa nem é uma informação que conta como spoiler, afinal é fácil de entender como a realeza enxergaria um súdito, ainda mais um indiano.

Maria Antonieta

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Um dos filmes mais importantes para a história da moda e da cultura pop da década de 2000 é o longa Maria Antonieta, que estrela Kirsten Dunst no papel principal e centraliza Sofia Coppola como uma das melhores diretoras de Hollywood.

Apesar de ter um roteiro mais parado, o filme faz referência ao cinema francês, que é mais silencioso e calmo, sem muita dinâmica. Também recobra os figurinos clássicos da rainha mais famosa da França, e a mais odiada do seu tempo.

O longa explica a vida de Maria Antonieta, na sua subida e na sua queda, e explora o lado mais sombrio da monarquia francesa, que se calou diante das acusações de abuso e traição da rainha, mas que era tão esbanjadora quanto. Além de esclarecer a vida da monarca ao lado do marido omisso e as suas acusações de heresia.

Duas Rainhas

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Um dos filmes mais intensos sobre jogos políticos e monarquia, Duas Rainhas explica a relação dos tronos inglês e escossês na época da primeira rainha Elizabeth. E não é a rainha Elizabeth mãe, a avó do novo rei da Inglaterra.

Elizabeth, a Rainha Virgem, é um dos nomes mais fortes do trono britânico, mas ter essa alcunha não foi fácil. Depois de ter a mãe assassinada por ordem do próprio pai, acusada de incesto e alta traição; ver o irmão mais jovem morrer tuberculose ainda muito cedo e ter a irmã se tornar a rainha mais sangrenta da história do seu país, Elizabeth I ainda teve que lidar com a cobrança de um casamento.

Com seu trono sempre sendo ameaçado pela existência da prima, a rainha Mary da Escócia, Elizabeth I se tornou um marco de força e feminismo, antes mesmo da invenção do termo. A disputa das primas pelo trono ganha uma força sobrenatural nesse filme que exibe o feminino mais forte da monarquia inglesa.

A Jovem Rainha Victoria

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Sendo o trono mais duradouro da história do mundo, a força da monarquia inglesa se destaca no cinema sobre qualquer outra família real e imperial. Sendo assim, muitos filmes exploram as visões da família real mais duradoura e vigiada do mundo.

Em A Jovem Rainha Victoria, o trono inglês passa a ser comandado pela herdeira Victoria, no auge de sua juventude. Tendo sido a rainha mais duradoura em um trono real até a existência de Elizabeth II, Victoria foi um marco de romance e de estilo. Foi a responsável por instaurar a cor branca como oficial para as noivas, o preto para o luto e também foi a primeira rainha a se casar verdadeiramente por amor.

O longa explora a primeira fase da vida da rainha, até o seu casamento e relação pessoal com o marido Albert, por quem foi extremamente apaixonada. Essa é a mesma rainha Victoria que teve amizade com o indiano Abdul, e os filmes mostram versões diferentes da mesma mulher. Uma jovem mulher apaixonada e ousada, e no futuro uma senhora austera e eternamente enlutada.

Matilda

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Para fechar nossa lista, voltamos até o fim do século XIX e início do século XX, quando Nicolau II assumiu o trono da Rússia ao lado da esposa Alexandra.

O longa conta sobre a relação amorosa do futuro tsar ao lado da famosa bailarina solista do ballet imperial, Matilda. E segue explorando como essa relação se tornou um quadrado romântico entre Nicolau, Matilda, Alexandra e o primo de Nicolau, Andrei, futuro marido de Matilda.

Apesar de polêmico por ser exagerado e romantizado demais, o filme explica a monarquia russa daquele tempo, além de deixar claro o posicionamento político de Nicolau II e as facetas do trono russo, muito diferente dos tronos da Europa Ocidental.

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Foto de capa: divulgação