Top 5: razões para parar o que está fazendo e maratonar Hilda
“Hilda” ganhou nossos corações e queremos dividir com você as razões desse feito
Com tantas razões para sentar no sofá e maratonar a série animada “Hilda”, achamos que te convencer seria mais fácil com algumas das principais qualidades da obra. Mas não apenas isso!
Enaltecer essa história vale muito a pena, porque ela realmente é bem feita. Tanto na versão impressa quanto na versão audiovisual. Por isso queremos te dar as nossas 5 melhores razões para conhecer a história.
Seres mágicos
Por ser uma obra de fantasia, muitos seres místicos que conhecemos desde a infância se apresentam na história com clareza. Trolls, gigantes e seres da floresta são o básico.
Para além dos seres que já conhecemos, novas histórias são contadas, como o Pássaro Falcão e os seres mágicos que vivem sob a terra, em túneis subterrâneos, e que se parecem muito com cebolas.
Isso descortina um novo espaço de magia e faz toda a história fazer muito sentido. Afinal, Hilda só está morando na cidade porque seres mágicos destruíram sua casinha no meio do nada.
Relação mãe e filha
Hilda mora sozinha com a mãe e tem a história da família materna muito bem preservada em sua memória. Por isso, sua relação com a sua mãe sofre bem poucos conflitos, apesar de eles estarem ali.
No contexto infantil, a relação familiar importa muito para o caráter pessoal da criança e para sua memória afetiva, e a primeira grande relação geralmente é a maternal. Ver uma boa relação, que não mostra infantilização da personagem adulta da história, sendo exposta para públicos mais novos faz todo sentido.
Ainda assim, a narrativa faz um aconchego até em adultos com boas ou más relações familiares e maternais. A depender do ângulo de vista e da questão pessoal de cada público, a relação de Hilda e sua mãe pode ser um processo pessoal de cura.
Nostalgia
Com uma aparência que remete aos nossos desenhos de conforto da infância, “Hilda” une traços simples com cores vibrantes e pouco artísticas nas paletas gerais. Ainda assim, o jogo de luz e sombras cria uma vibe aconchegante.
Abordando temas mágicos, os cenários e as aventuras nos fazem lembrar de algo nostálgico, mesmo que não saibamos exatamente como classificar essa questão.
É fácil assistir “Hilda” e se pegar pensando em desenhos como “O pequeno urso”, por exemplo. Mesmo não sendo quase nada parecidas, as duas obras tem algo em comum e misterioso, e por si só cria essa memória confortável e querida.
Algo de moderno
Apesar da linguagem fácil e da história parecer meio nostálgica, as cores escolhidas e os cenários sugerem visões mais modernas sobre o mundo. Como se a realidade mundial estivesse refletida nos contextos infantis de forma mais simplista.
Isso cria uma linguagem moderna, o que possibilita a animação ser analisada por um ângulo atemporal. Muito charmosa a modernidade da obra.
Mesmo assim, o modernismo da história para por aí, e algo na trama faz pensar que a história se passa em anos remotos, com pouca influência digital e virtual e muito espaço para a imaginação real existir e abrir espaço.
Aprendizado
Mesmo que haja o convite para adultos se apaixonarem pela obra, de modo geral, a história foi pensada para o público infantil. Por causa disso, existe muito espaço para a aprendizagem de boas maneiras, sensos sociais e pensamento crítico.
O tema da educação está presente e boas maneiras são o centro da narrativa. Conservação da natureza, bom convívio social e uma mente afiada e com senso de certo e errado bem clara.
Questões de ensinamento geral também estão presentes, e para crianças mais velhas e adolescentes, a animação pode ser usada para elucidar questões de história e até de política, se analisado com cuidado, claro. A interpretação está aí, para ser usada de forma ampla.
Te convencemos a assistir a obra? Vem compartilhar com a gente as suas impressões pessoais.
Foto de capa – reprodução: Netflix
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