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Conheça quatro filmes nacionais recentes que abordam saúde mental

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Quatro longas-metragens exploram temas de saúde mental como suicídio e transtornos mentais, incentivando discussões sobre essas questões

Quatro filmes nacionais lançados recentemente têm buscado normalizar as conversas sobre depressão, ansiedade e saúde mental. Essas obras abordam o tema de maneira franca e honesta, promovendo debates e reflexões entre o público. Conheça os longas.

As Linhas de Minha Mão

Foto: divulgação

O documentário As Linhas da Minha Mão, dirigido por João Dumans, já estreou em várias cidades do Brasil. Ele tem como protagonista a artista Viviane de Cássia Ferreira, que fala abertamente sobre suas experiências com a arte e a loucura. O filme explora seu trabalho e a relação deste com a saúde mental.

Minha questão em relação à Viviane, minha percepção e fascinação por ela, estão muito relacionadas à clareza e a precisão com que ela é capaz de articular certas ideias sobre a vida e sobre a loucura. Com o seu poder de síntese e de explicação de realidades e estados emocionais complexos. Coisas que me parecem ser bem difíceis de formular. Seja em relação à loucura, à solidão, a questões afetivas e sexuais”, analisa o cineasta.

A Metade de Nós

Foto: divulgação

A Metade de Nós surgiu da necessidade do cineasta de lidar com os sentimentos relacionados ao suicídio de sua irmã, pouco depois do nascimento de sua filha. O filme acompanha um casal que reage de maneiras opostas à perda repentina de seu único filho adulto, explorando a busca por respostas e curas emocionais de maneira responsável. O longa foi premiado como Melhor Filme de Ficção Brasileiro pelo público na 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

O suicídio impacta muitas pessoas e os sentimentos são os mais variados. Geram culpa, vergonha, às vezes, raiva. Mas meu pai teve um processo muito bonito, porque era um cara fechado sobre seus sentimentos e acabou escrevendo um livro sobre a história”, relata Flavio Botelho.

Meu Casulo de Drywall

Foto: divulgação

Em Meu Casulo de Drywall, o suicídio de uma jovem de 17 anos em um condomínio de luxo é o ponto de partida para a investigação de como seus pais e amigos lidam com essa perda imensa. O filme alterna entre dois períodos para contar a história da jovem e como ela chegou a essa decisão extrema. No elenco, estão Bella Piero, Maria Luisa Mendonça, Mari Oliveira e Michel Joelsas.

Imagino como pode ser prejudicial para uma mente em formação viver fechada num condomínio, protegida do mundo exterior. A ideia com o filme era romper com essa bolha, olhar o que acontece diante do inesperado, quando a tragédia se abate por dentro”, explica a diretora e roteirista Caroline Fioratti.

Ninguém Sai Vivo Daqui

Foto: divulgação

Por fim, Ninguém Sai Vivo Daqui, de André Ristum, é inspirado no livro Holocausto Brasileiro, de Daniela Arbex, e retrata o genocídio ocorrido no maior hospital psiquiátrico do país, o Centro Psiquiátrico Hospitalar de Barbacena, entre 1903 e 1980.

O tema me fascina desde muito cedo. Acho que a proximidade com pessoas com algum tipo de patologia ao longo da minha vida e o aprofundamento na minha psicanálise pessoal me despertaram um grande interesse em explorar esse tema. Desde A voz do silêncio, fui mais fundo nisto e, no caso do Ninguém sai vivo daqui, agora o tema toma um lugar ainda mais dominante”, afirma Ristum.

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Foto de capa: divulgação

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