Dude São Thiago apresenta o monólogo musical O Sexo do Vento a partir de 24 de maio, no Teatro do Centro da Terra
Entre textos poéticos (alguns versos de Marguerite Duras) e letras de canções da MPB, o ator, diretor e cantor Dude São Thiago desenrola sua narrativa cênica no monólogo musical O Sexo do Vento. Estreia dia 24 de maio e segue em temporada até 14 de junho no Teatro do Centro da Terra, em Perdizes. Simultaneamente, o artista está lançando disco, que pode ser acessado a partir de 9 de maio nas plataformas de streaming. Trechos de letras do repertório musical brasileiro – como O Quereres e Podres Poderes, de Caetano Veloso; O que será, de Chico Buarque; O Charme do Mundo e Grávida, de Marina Lima; e Invento, de Vitor Ramil – estão alinhavados junto a textos inéditos de Dude e compõem a narrativa do espetáculo. Em cena, os textos são mesclados e são ditos entre uma e outra música (também de Milton Nascimento e Vinicius Calderoni, entre outros). “Nessa costura de textos e músicas, o espetáculo soa como se fosse um grande pot-pourri musical’’, diz Dude.
Para conceituar o formato do espetáculo, Dude recorre aos famosos solilóquios shakesperianos, como o do personagem Hamlet (“ser ou não ser”, que se tornou um dos mais populares de toda a literatura): “um solilóquio musical, em que o personagem fala em voz alta seus pensamentos e ideias”. Com a encenação concebida a partir de quatro cenas – Denúncia, Fe(me)nino, Milagre e Invenção, a proposta do espetáculo é contar “a história de como contamos nossas histórias”, afirma o artista que estará no palco acompanhado por uma banda de cinco músicos. “Não é um show, pois tem um tanto de teatro; não é uma peça, pois tem algo de récita. É nessa brecha identitária que se dá o acontecimento cênico, um rito ao encontro com uma chance de futuro”, elabora Dude. “A inspiração foi, de fato, uma necessidade de olhar o mundo de forma diferente e fazer um resgate da poesia”, diz.
O Sexo do Vento tem direção musical e arranjos do pianista Iuri Salvagnini, direção de movimento de Tutu Morasi, supervisão cênica do ator e diretor João Paulo Lorenzon e mentoria artística da cantora, compositora e poeta Ana Luiza. O projeto estreou em novembro de 2023, São Paulo. Fruto deste trabalho é o homônimo disco de estreia do cantor, concebido como um livro-de-canções, ou álbum-narrativa, convidando o ouvinte a uma experiência única, onde músicas e poemas se entrelaçam de forma orgânica, honrando luminosamente a tradição do cancioneiro.
Um projeto que vai na contracorrente do mercado musical atual, das “músicas de algoritmo”, e que abraça uma abordagem artística refinada e cuidadosa, privilegiando a mensagem, o tempo-espaço teatral e a experiência transformadora que conduz o escutador, imaginariamente, a uma sala de espetáculo. O álbum duplo estará disponível em todas as plataformas a partir de 09 de maio.
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