Leleu | Damas de Pedra: fenômeno do Tiktok chega às livrarias pela Intrínseca

No Leleu de hoje, Thrillers policial de Lloyd Devereux Richards chega às livrarias pela Intrínseca com muita investigação, antropologia forense e assassinatos

No Leleu de hoje iremos falar de Damas de Pedra, livro produzido por Lloyd Devereux Richards. O livro viralizou quando virou notícia no mundo inteiro depois que a filha do autor viralizou no Tiktok apresentando a história. Com isso, ela esperava gerar algum interesse na história. E então, o post superou todas as expectativas ao atingir mais de 40 milhões de visualizações na plataforma e se tornando um best-seller.

Lançado originalmente em 2012, a obra chega ao Brasil este ano pela editora Intrínseca. O livro, escrito durante as horas vagas do autor por 14 anos, ganha seus momentos de glória onze anos depois do lançamento, conquistando diversos fãs de thrillers policiais.

Com uma narração que intercala entre as vítimas, o assassino e a investigadora antropóloga forense do FBI, Christine Prusik. E toda a trama gira em torno de Prusik, que já lidou com vários casos bizarros na carreira, se deparando com um que mexe com seu emocional, tanto pela brutalidade quando pelo lado pessoal que é ativado nela. A agente está investigando um serial killer que estrangula jovens mulheres e descarta seus corpos em ribanceiras. Além disso, em cada cadáver, ele deixa uma assinatura: uma estatueta de pedra enfiada no fundo da garganta.

Resumo do livro

Como antropóloga forense do FBI em Chicago, Christine Prusik já viu muitos casos. No entanto, apesar dos vários casos bizarros na carreira, ela agora se defronta com um que supera todos: um serial killer está estrangulando jovens mulheres e descartando seus corpos em ribanceiras do sul do estado norte-americano de Indiana. Deixando apenas uma estatueta de pedra enfiada no fundo da garganta das vítimas.

A polícia nunca tinha visto nada parecido — mas para Prusik esse caso traz ecos do seu passado. Estatuetas parecidas com essas eram usadas como amuletos espirituais por grupos da Papua-Nova Guiné — os mesmos grupos com os quais a agente trabalhou há uma década durante uma pesquisa de campo.

Aquela semelhança é tão misteriosa quanto assustadora: Prusik ainda carrega traumas do tempo em que passou naquele trabalho de campo. Ela escapou por pouco com vida — e com uma cicatriz assustadora que seria o lugar de seu próprio talismã mortal feito de pedra.

Opinião da redação

Damas de Pedra é um thrillers policial muito bom, que traz a nostalgia de narrações clássicas como a de Thomas Harris em O Silêncio dos Inocentes. Prusik, a investigadora forense protagonista do livro, é arrogante, soberba e tem sérios problemas de vícios em ansiolíticos. Além de não ter superado seu ex direito, que é um babaca que constantemente a diminui e ainda sim a monopoliza – e não acredita na força de trabalho de uma mulher. Mas sua competência e o aprofundamento da personagem faz com que se crie afeição a ela.

Na verdade, a construção da narrativa nos tendência a gostar de personagens com personalidades questionáveis. O que acontece até mesmo com o assassinado. Além disso, o assassino deste livro saí do padrão de assassino em série com Transtorno de Personalidade Antissocial clássico como o próprio Hannibal e Buffalo Bill de O Silêncio dos Inocentes.

Infelizmente, a parte investigativa do livro pode ser um pouco repetitiva, e algumas partes de um romance conturbado que não leva a lugar nenhum são incômodas. Mas quanto a trama num geral, é envolvente e muitas vezes você se pega ansioso pelo próximo capítulo.

O final, inclusive, foi meio chocante. Realmente faz sentido que o livro seja um fenômeno no Tiktok. Então é por isso que no Leleu de hoje, Damas de Pedra leva para casa quatro Best Sellers!

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Foto de capa: divulgação